Provavelmente, você já deve ter visto a sigla DIY na internet, certo? Seja no YouTube, no Facebook ou em fóruns de discussão, o fato é que o movimento chamado de “faça você mesmo” tem ganhado cada vez mais força. Mas, afinal, você sabe o que é DIY?
A sigla significa, em inglês, Do it Yourself (ou faça você mesmo, em português). Mais do que um simples termo, o DIY se tornou um estilo de vida em que você é convidado a fazer seus próprios móveis, roupas ou equipamentos eletrônicos.
Ficou interessado no assunto? Então, confira todos os detalhes desse movimento que tem se tornado cada vez mais popular!
Afinal, o que é DIY?
Basicamente, podemos dizer que DIY é um movimento que incentiva a criação de diversos produtos, como móveis, equipamentos eletrônicos, brinquedos, cremes para cabelo etc. Além disso, por meio do “faça você mesmo”, também é possível aprender a cuidar de hortas, customizar roupas e até construir um pequeno robô.
No geral, o termo refere-se a qualquer coisa projetada, modificada ou fabricada pela própria pessoa, sem a ajuda de profissionais. É o famoso “faça com as próprias mãos”.
Como o movimento surgiu?
O DIY teria surgido nos Estados Unidos, quando as pessoas encontravam formas de reformar suas casas sem gastar muito — antes mesmo da década de 1920. No entanto, o termo se popularizou apenas nos anos 1950.
Na época, o Do it Yourself teria ganhado força a partir do cenário punk underground, em que bandas e músicos contavam com uma produção completamente independente (desde a composição até a divulgação e a venda).
Além disso, o conceito de DIY foi associado às ideias anticapitalistas e anticonsumistas da época. A ideia era fazer com que todos fossem capazes de produzir o que consumissem.
O movimento se difundiu tanto que, hoje, já é realidade na vida de muita gente. O que não faltam são pessoas economizando mão de obra e colocando a mão da massa.
Além da economia, o conceito é importante para a preservação do meio ambiente. Afinal, muitos objetos que iam para o lixo passaram a ser reaproveitados com o DIY.
Como aplicar o conceito?
O DIY é bem amplo e, portanto, pode ser aplicado de diversas formas. Em primeiro lugar, é importante ter em mente que você não precisa ser um expert no que fará. Basta procurar por conhecimento e métodos alternativos para realizar a tarefa.
Há diversas formas de aplicar o conceito — desde fazer o próprio pão até construir o eletrônico em que ele será assado. Para isso, é possível encontrar ajuda em diversos sites, canais no YouTube, fóruns de discussão e revistas.
Para que você entenda melhor como funciona o “faça você mesmo” na prática, separamos algumas áreas em que o conceito pode ser aplicado. Confira!
Marcenaria
Sem dúvidas, a marcenaria é uma das áreas mais populares entre os amantes do DIY. É possível utilizar pedaços de MDF, caixotes de feira e até palletes para criar móveis incríveis: estantes de livros, nichos decorativos, mesas, camas etc.
Obviamente, existem projetos bem complicados. No entanto, outros podem ser facilmente executados. Basta seguir um passo a passo e ter bastante paciência. Geralmente, você só vai precisar de lixa, pregos, martelo, tinta e pincel.
Customização
A customização de roupas é outra área em que o DIY é muito aplicado. Nela, a pessoa aprende a cortar, costurar e modificar diversos tipos de tecido. É possível apenas colar detalhes — pérolas, strass etc. — ou transformar completamente uma peça!
Robótica
Que tal construir o seu próprio robô? Achou impossível? Pois saiba que tem gente fazendo isso com as próprias mãos e utilizando objetos inesperados, como o LEGO!
O Articulated Robot Hand, por exemplo, é um projeto de mão robótica todo feito em LEGO. Com seis motores diferentes, é possível abrir ou fechar os dedos e controlar o dedão. Em sua última versão, o criador conseguiu manipular os objetos sem quebrar. Incrível, não?
Eletrônica
Está surpreso com o fato de poder construir um robô sozinho? Pois saiba que existem muitos objetos do seu dia a dia — mouse, teclado etc. — que podem ser feitos por você mesmo. Entretanto, nem sempre utilizar as técnicas DIY é sinônimo de economia.
Um teclado feito todo à mão, por exemplo, é mais caro e trabalhoso. Isso ocorre porque o processo de produção envolve medições precisas e fiações trabalhosas, além de muita dedicação. A possibilidade de usufruir de algo projetado com a próprias mãos, entretanto, é o que motiva as pessoas!
Tecnologia
Você já imaginou melhorar o sinal de um Wi-Fi por meio da instalação de um software customizado em seu roteador? Pois saiba que isso também é possível!
Pequenos consertos
Sabe aquela pia quebrada ou aquele papel de parede que está esperando meses para ser instalado? Pois é, aprender a realizar pequenos consertos domésticos também faz parte do movimento DIY.
Com ele, em vez de gastar rios de dinheiro contratando um profissional, você descobre que basta ter paciência e um pano úmido para o seu papel ser colado na parede. Além de divertida, a atividade é uma ótima chance de adquirir novas habilidades manuais!
Quais são as tendências do movimento DIY?
De fato, muitas pessoas já perceberam a importância do movimento DIY na atualidade. Prova disso é que o conceito vem sendo incorporado cada vez mais nas empresas tradicionais. A marca Oreo, por exemplo, sempre disponibiliza pequenas receitas aos consumidores.
Já a empresa de leite condensado Moça investiu em uma nova embalagem. Com ela, os usuários podem transformar o produto em diversos itens de decoração! O próprio site da marca oferece várias dicas para quem deseja reaproveitar o item em casa.
Atualmente, existem outras correntes que incorporam a essência do DIY. É o caso do Movimento Maker.
Um exemplo do impacto do Maker são as primeiras impressoras em 3D com preços acessíveis aos usuários. Atualmente, qualquer pessoa pode baixar o projeto e criar um aparelho que imprime objetos na terceira dimensão em sua própria casa!
E aí, já sabe o que é DIY? Se você ficou com alguma dúvida sobre o movimento, escreva nos comentários agora mesmo que te auxiliaremos no que for possível!
Fonte: Fazedores.com